E no começo era menina, meio tímida, sem experiência alguma, descobrindo um novo mundo: um mundo em que ela podia escolher o que queria ser. Ficou confusa, era muita responsabilidade para uma menina tão menina escolher o que queria ser e ainda ficou questionando se já não era e se era, o que era ela? Decidiu. Queria ser publicitária. Não tinha muita certeza do que todas essa sílabas significavam juntas, mas a intuição dela já era poderosa naquela época, tinha certeza que iria se apaixonar. E se apaixonou, era uma visão nova, mais crítica, mais inteligente. E a paixão foi seu fator X, o brilho no olho, o estusiasmo na fala, a empolgação nas mais simples ações garantiram a certeza caso ainda houvesse alguma dúvida (não dela, mas dos outros).
E no fim era menina-mulher, era publicitária. O título não era de grande importância, o que ela era, o que fez ela ser é o que deu sentido em sua vida. É como se ela fosse o tempo todo, mas só com isso teve a certeza.
2 comentários:
Parabéns publicitária! Confio que logo se tornará também uma escritora! Thiago
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